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Vice-presidente da APC, José Donizete, moderou a palestra As novas diretrizes curriculares do curso de Ciências Contábeis no XIII Encontro Nacional da Mulher Contabilista

 “As novas diretrizes curriculares do curso de Ciências Contábeis e os desafios desta implementação” foi o tema do painel que movimentou a manhã do dia 22 de setembro de 2023 do XIII Encontro Nacional da Mulher Contabilista.

Moderado pelo vice-presidente da Academia Paulista de Contabilidade-APC e vice-presidente de Desenvolvimento Profissional do Conselho Federal de Contabilidade-CFC, José Donizete Valentina, o painel contou com as presenças da presidente da Abracicon e do CILEA e coordenadora da Comissão de Educação Contábil, Maria Clara Bugarim; do presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, Alysson Massote; do diretor-presidente e fundador da FUCAPE, Valcemiro Costa; da presidente do Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina-CRCSC, Marisa Schvabe; e da assessora educacional do Conselho Federal de Farmácia-CFF, Zilamar Costa. 

Alysson Massote falou sobre os benefícios das revisões das diretrizes curriculares para os profissionais e para a sociedade. Segundo ele, um profissional que faz um ensino superior de excelência será um profissional atento às necessidades do mundo atual. 

Para Maria Clara Bugarim, a regulamentação da profissão contábil era uma necessidade porque o currículo era rígido, inflexível e não considerava as especificidades regionais. “Entendemos que a formação profissional não deve se ater aos conteúdos, mas, sim, promover o desenvolvimento das competências e habilidades dos futuros profissionais”, destacou. 

O trabalho vem sendo desenvolvido desde setembro de 2021 e já está na fase 2: a implantação dos currículos. “A fase 1 esteve relacionada à apresentação da proposta de mudança das diretrizes e da aprovação. Agora já estamos trabalhando na implementação dessas diretrizes”, informou o vice-presidente da APC, José Donizete. 

De acordo com a presidente do CRCSC, Marisa Schvabe, que também é professora, são mais de 1.100 Instituições de Ensino Superior-IES, que ofertam o curso de Ciências Contábeis e é junto a estas IES que o trabalho vai ocorrer. “É dessas IES que o resultado terá que sair. É lá onde faremos isso acontecer”, disse. 

Para Valcemiro Costa, está evidente que os cursos de Ciências Contábeis não estão conseguindo formar alunos com excelência. “Falta ações que incentivem o aluno a estudar mais. Por isso, considero que as novas diretrizes no currículo são importantes sim”, enfatizou.

O painel foi encerrado com a participação de Zilamar Costa, segundo ela, a qualidade dos cursos está totalmente ligada ao cumprimento das diretrizes curriculares. “Se não houver este cumprimento, não teremos sucesso. Também é importante que saibamos que as diretrizes são normas que as IES devem usar como referência e adaptando-as às suas realidades. Mas, apesar de segui-las, é necessário que as instituições de ensino superior mantenham sua autonomia”, pontuou Zilamar. 

A alteração nas diretrizes dos cursos de Ciências Contábeis conta com o envolvimento e a colaboração do CFC, das Academias Nacional e Estaduais de Ciências Contábeis, dos Conselhos Regionais de Contabilidade-CRCs, de professores e de Instituições de Ensino Superior-IES, da área contábil de todo o país.

 

ASSESSORIA DE IMPRENSA

DE LEÓN COMUNICAÇÕES

TEXTO: Bruna Raicoski com informações do CFC

EDIÇÃO: Lenilde Plá De León