Economistas do mercado financeiro voltaram a reduzir suas projeções para a inflação neste ano pela sétima semana consecutiva. Segundo os dados do mais recente Boletim Focus, divulgados nesta segunda-feira (14/7) pelo Banco Central (BC), a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2025 caiu de 5,18% para 5,17%.

Em junho, a inflação desacelerou para 0,24%, conforme os dados divulgados na última quinta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O destaque do índice foi os preços dos alimentos em domicílio, que registraram a primeira queda em nove meses, o que ajudou a conter o avanço.

Ainda assim, a inflação acumula alta de 5,35% nos últimos 12 meses, permanecendo distante da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3% em 2025. A margem de tolerância para que ela seja considerada cumprida é de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima.

As projeções para o IPCA, que mede a inflação oficial do país, permaneceram inalteradas no restante do horizonte da pesquisa, ficando em 4,50% em 2026, 4,00% em 2027 e 3,80% em 2028.

Dólar

Em relação ao câmbio, as estimativas para o dólar registraram retração em todo o horizonte da pesquisa. Em 2025, a projeção caiu de R$ 5,70 em R$ 5,65. Para 2026, a estimativa passou de R$ 5,75 para R$ 5,70, enquanto a projeção recuou de R$ 5,75 para R$ 5,71. Para 2028, houve uma queda de R$ 5,80 para R$ 5,76.

PIB

A projeção do mercado para o produto interno bruto (PIB), que mede o crescimento da economia brasileira, continuou em 2,23% para 2025. Já para 2026, a previsão de alta subiu de 1,86% para 1,89%. A mediana das projeções foram mantidas em 2% para 2027 e 2028.

Selic

A mediana para taxa básica de juros (Selic) se manteve estável em 15% para 2025, assim como nos anos seguintes. Para 2026, a projeção é de 12,50%; para 2027, de 10,50%; e para 2028, de 10%.

Fonte: correiobraziliense